Pode dizer-se que até ao dia em que Galileu apontou as estrelas com o seu telescópio, os homens não tinham visto ainda, na realidade o céu e as suas maravilhas. Por muito maravilhoso que seja o telescópio, o microscópio excede-o ainda.
Por muitos anos, os homens estiveram prestes a inventar o microscópio, mas sem o conseguirem. Nas escavações dirigidas por Sr. Henrique Layard, das ruinas do grande palácio de Nemrod, encontrou-se uma lente de cristal de rocha, que tinha sido empregado como vidro de aumentar no tempo de Nemrod.
A questão é: Como poderiam os homens destes longínquos tempos ter descoberto os vidros de aumentar?
Provavelmente teriam observado que, se um pequeno objeto estiver numa superfície plana, coberto por uma gota de água, esse objeto parecerá maior. Não podiam compreender que um objeto transparente de superfície curva, convexa como a superfície de um ovo, alterasse a luz que o atravessa, alterando a direção dos raios luminosos, o que se chama de refração. E, em virtude da refração, todos os raios luminosos que de todas as direções chegam a lente reúnem se no objeto que queremos ver e obtemos uma imagem clara e ampliada. Is antigos descobriram que talvez um vidro com a forma de uma gota de água teria o mesmo efeito.
Um dos primeiros que, de fato, estudou os microscópios foi Antonio van Leeuwenhoek, um pobre empregado holandez que nasceu em 1632. Em 1628 Harvey descobriu a circulação do sangue, o que poucos acreditavam e os glóbulos vermelhos devido ao microscópio.
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