Existiu uma época em que as embarcações sofriam muitos naufrágios, isso por má construção, falta de conservação, intempéries do tempo, falta de conhecimento de navegação...
E os marinheiros que se salvaram, para não levarem as culpas, alegavam que tinham confrontados com monstros marinhos, sereias, fantasmas etc.
Para afugentar os maus espíritos e os piratas, começaram a confeccionar as famosa carrancas, quanto mais feias, mais poderosas. Coincidentemente, os acidentes diminuíram, é claro, com o passar do tempo, adquiriram mais experiencias em navegação, e alegaram que as carrancas é quem eram as responsáveis pelo sucesso das idas e vindas dos marinheiros. Então, a coragem era das carrancas, que singravam os mares e rios imperiosamente, destemidas e valentes.
Quando os marinheiros chegavam à terra firme, corriam para as tabernas, bares, botecos e afins, para tirarem o sal da garganta, e nestes bebericamentos sempre tinha um que se exaltava, arrumando confusões e brigas. Quando se saiam bem dessas brigas, gritavam que seus espíritos eram iguais as carrancas das embarcações, ferozes e furiosos, invencíveis e indomados.
Então todas as brigas quando começavam, a própria população já habituada com esses entreveros, começava a gritar; Os caras de pau já começaram as brigas! Os cara de pau não podem beber!...
As carrancas, eram confeccionadas em madeira. Então, com o passar do tempo, essa expressão passou a ser usada, para as pessoas, que como os antigos marinheiros, não tem vergonha de falar e (ou), fazer besteiras.
As carrancas, eram esculturas em madeiras (caras imensas), que ficavam na proa dos navios, era a primeira coisa visível pelo inimigo. Uma enorme cara de pau, como diziam os antigos.
Fonte:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080125131332AAcGXFj
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