Antes da guilhotina, a execução era levada a efeito com espada ou com machado, além do uso da forca e da roda. Nem sempre a espada matava do primeiro golpe, e nem sempre a mão do carrasco era firme o bastante para acertar com o machado no lugar certo.
A vítima sofria vários golpes antes de morrer, e sua agonia era prolongada. Para evitar esses massacres desumanos, o médico Guillotin propôs à Assembléia Nacional, em 1789, a utilização de um instrumento que decapitava sem torturar e a que chamou de Mirabelle, em homenagem ao seu amigo Mirabeau, que defendia seu projeto. Inicialmente, a ^lâmina era em forma de lua crescente.
O primeiro a construir a guilhotina sob encomenda foi Tobias Schmidt, inventor do escafandro, mais foi Luís XVI que, no final do ano de 1791, deu à lâmina a forma triangular, talhada obliquamente. Por isso, a guilhotina inicalmente era chamada de Louison ou Louisette, em homenagem ao rei que a redesenhou e que - ele, sim, - acabou sendo vítima dela. A primeira cabeça a ser cortada pela guilhotina foi a do bandido Nicolas Jean Pelletier, no dia 25 de abril de 1792.
José Augusto Carvalho
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