Tanto a mulher como o homem possuem o cromossomo X, mas o que diferencia um do outro é o cromossomo Y que o homem tem a mais.
O X indica quatro segmentos oblíquos em cruz, pode ser visto também como dois "V" contrapostos. O V se entende como um funil, um ponto de passagem ou de síntese. O V invertido na parte inferior do X representa um processo que capta energia da base (terra) sobre a qual apoia, segue ao seu vértice, e avança espraiando-se no V superior projetando para o espaço infinito. o X em seu sentido primitivo não multiplica nada.
O V inferior do X capta como a mãe na gestação elementos e os concentra no feto, o V superior o projeta ao céu (esfera Divina sem limite). Tem no X o símbolo do material que elaborado transcende para o espiritual.
o X é também quatro vezes o V se inserido em um círculo; separando-se a parte superior (norte) da inferior (sul) são geradas duas letras iguais a leste e oeste. Até um humilde aprendiz analisando o X como símbolo hieroglífico - símbolo sem som que comunica um conceito - consegue vislumbrar nele o trânsito de forças provenientes e irradiantes que ele capta e endereça.
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Usa-se dizer o "X da questão" para identificar a chave do enigma, que dá luz, que permite compreender a realidade intrínseca.
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Os latinos usavam o X pertinentemente para identificar o último dos números, os demais se compõem a repetem os noves primeiros. No alfabeto, o X também é a última letra, depois dela não há mais nenhuma, ou necessidade de outra. O X representa o limite alfanumérico, o limite da realidade manifestada na matéria seria assim mesmo o ponto extremo ( e nesse o X reaparece). "Ex" desmaterializa, é sinônimo de saída, de mudança espacial e temporal. Usa-se "ex" para quem não é mais e passou adiante para seguir em outra experiência (mais um X que empurra para a frente). Fim de um processo e início de outro, passagem de baixo para cima, não ser mais um para ser outro.
Medioli, Vittorio
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