Na tradição grega, os romanos denominaram ÓCIO (otium) as ocupações com o trabalho intelectual, em oposição ao negÓCIO (nec-otium, negação do otium), destinado a atender às necessidades de subsistência da sociedade.
Na Grécia Antiga, a sociedade era dividida entre cidadãos, não-cidadãos e escravos. Cabiam aos escravos e inferiores tarefas braçais tidas como indignas para os cidadãos. A dedicação ao ócio era ativa, embora poucos tivessem acesso a ela. As pessoas sempre buscaram vivenciar o ócio em Ágora (espaço de realização das assembléias), em praças públicas e por toda a Grécia, entretanto, não por conforto, mas porque graças a ele, podiam dedicar-se às artes, à filosofia, à literatura, às invenções, à política, à música aos debates, nas relações humanas que agregam algum valor.
Vale lembrar que praticar o ócio não significa deitar na rede e ficar olhando a grama crescer. Mas, podemos concluir que a humanidade evoluiu em grande parte graças à tendência humana de dedicar-se ao ócio e não ao trabalho duro.
“O culto do ócio é a crença de que feliz mesmo é quem é rico sem ter de trabalhar. Pela sua onipresente influência, vivemos todos no Brasil a eterna expectativa de ganhar na loteria, de arranjar algum emprego público, de granjear um cargo de confiança, de encontrar o padrinho perfeito, de descansar numa aposentadoria precoce. Eu não ganho pra isso – é sua rancorosa profissão de fé.”
Referênciashttp://filosofiaaprimeira.blogspot.com/2009/07/o-culto-do-ocio.html
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/ocio_criativo.htm
http://www.via6.com/comunidade/6533/agora-praca-de-filosofos-politicos-sociologos
Luciana Mendes
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