O ano é a duração do ano tropical da Terra, ou seja, o tempo que leva um ciclo completo de estações e a rotação do nosso planeta em volta do Sol. Assim facilita o planeamento das actividades agrícolas.
Setembro, deriva do sétimo mês. Pelo mesmo raciocínio Outubro é o oitavo mês, Novembro o nono e Dezembro o décimo mês.
A explicação é simples: o princípio do ano começava no mês de Março, pois dia 15 de março era o dia da posse dos novos cônsules. Quando esse acto público foi transferido para as calendas de Janeiro, passou este a ser o primeiro mês do ano e Março o terceiro.
Tudo isto começou com o antigo calendário romano, criado, segundo as lendas, por Rómulo, cerca de 7 ou 8 séculos antes da Era de Cristo. A intenção era substituir os antigos calendários lunares, uma vez que os meses lunares faziam variar as datas das estações e das festividades religiosas, mesmo as pagãs, criando uma confusão em que ninguém se entendia. Esse primeiro calendário romano tinha 10 meses, de 30 ou 31 dias, deixando fora do cômputo dois meses de inverno.
O ano começava em Março, que deve o seu nome ao deus Marte;
Abril, Aprile, para cujo nome há duas explicações etimológicas, de Afrodite, o outro nome de Vénus, ou de aprire, o mês em que os botões das flores se abriam;
Maio, do nome da deusa Maia;
Junho, do deus Juno;
Julho, que se chamou quintilis, por ser o quinto, foi baptizado depois em honra do imperador Júlio César;
Agosto, chamou-se sextilis, por ser o sexto, e depois passou a honrar o imperador César Augusto.
Faltavam dois meses para completar o ciclo solar. Foram feitas várias experiências para intercalar esses dois meses. Bastar-nos-á registar que acabaram por ficar após o décimo mês, Dezembro, e receberam os nomes de Janeiro (Januarius, do deus Janus) e Fevereiro (Februarius, de Februa, a “purificação”, que se fazia no dia 15 desse mês).
Este mês de Fevereiro tinha apenas 28 dias, para completar e não exceder, o ano solar de 365 ¼ dias. Para isso foi decidido acrescentar um dia, de quatro em quatro anos. Foi escolhido o mês de Fevereiro, por ser o mais curto de todos eles. Esse dia adicional seria uma repetição do dia 24 de Fevereiro, que nesse tempo se chamava “o sexto dia antes das calendas de Março“. Portanto haveria dois “sextos dias antes das calendas de Março” e daí que em cada quatro anos havia um ano com duas vezes “sexto“, ou seja “bissexto”.
Número de dias dos meses:
Trinta dias têm Novembro,
Abril, Junho e Setembro;
De vinte oito há só um
Os mais outros trinta e um!
O ano começava em Março, que deve o seu nome ao deus Marte;
Abril, Aprile, para cujo nome há duas explicações etimológicas, de Afrodite, o outro nome de Vénus, ou de aprire, o mês em que os botões das flores se abriam;
Maio, do nome da deusa Maia;
Junho, do deus Juno;
Julho, que se chamou quintilis, por ser o quinto, foi baptizado depois em honra do imperador Júlio César;
Agosto, chamou-se sextilis, por ser o sexto, e depois passou a honrar o imperador César Augusto.
Faltavam dois meses para completar o ciclo solar. Foram feitas várias experiências para intercalar esses dois meses. Bastar-nos-á registar que acabaram por ficar após o décimo mês, Dezembro, e receberam os nomes de Janeiro (Januarius, do deus Janus) e Fevereiro (Februarius, de Februa, a “purificação”, que se fazia no dia 15 desse mês).
Este mês de Fevereiro tinha apenas 28 dias, para completar e não exceder, o ano solar de 365 ¼ dias. Para isso foi decidido acrescentar um dia, de quatro em quatro anos. Foi escolhido o mês de Fevereiro, por ser o mais curto de todos eles. Esse dia adicional seria uma repetição do dia 24 de Fevereiro, que nesse tempo se chamava “o sexto dia antes das calendas de Março“. Portanto haveria dois “sextos dias antes das calendas de Março” e daí que em cada quatro anos havia um ano com duas vezes “sexto“, ou seja “bissexto”.
Número de dias dos meses:
Trinta dias têm Novembro,
Abril, Junho e Setembro;
De vinte oito há só um
Os mais outros trinta e um!
Inacio Steinhardt
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